segunda-feira, 28 de abril de 2008

Neologistas S. A.

Tudo começou com uma foto.
Um azulejo.
Um logradouro.
Logrou nossos sonhos.
Paralelepipedou em convergências
Canalizou-se de consciências
Calçou-se de calçamento.

Do concreto dos desprovidos
Captou-se uma luz, fosforescente
Aos holofotes mostrou-se ascendente
Que até Zé da Luz reconheceria
Da raiz da efêmera boemia
De pronomes apassivadores
E índices de indeterminação dos sujeitos

Fazem questão de ser objetos
Fundamentalizados no animismo
Repletos de alma
Tal qual as fotografias guardam.

Com prazer e satisfação
Somos indivíduos
Indivisíveis
Indizíveis
Impagáveis
Na utopia paradoxal desse coletivo.

Bzh.

2 comentários:

Anônimo disse...

rá!

ótimo poema querido. versos inteligentes com muita atitude.


e que todo neologista seja abençoado!

israel disse...

amem!!