quarta-feira, 7 de maio de 2008

Sinval, o Rei dos metais

Ele anda pela cidade,
Colhendo do mundo para outros lugares,
Desde cedo no mundo, um andarilho,
Um rei, das ruas, já sem sua coroa de castiçais,

Sua nova coroa é de couro negro,
Sempre rodando, colhendo,vendendo, andando, conduzindo os seus, os meus e o nossos metais,
As rodas de sua carruagem carregam historias, lendas e a salvação deste povo,
Sua sabedoria delirantre, corrida,

Que vai e volta sem pestanejar,
Assim como ele, que segue seu rumo
Já traçado em sua mente,

Saudado por muitos suditos,
Em meio as ruas desta cidade,
Lá se vai o rei mais em mais um dia de coleta...

THE E.D.E.

3 comentários:

João Jales disse...

Metafísico. Metafórico. Metalúrgico.

Anônimo disse...

se é rei é rei.

ninguém pode negar.
saudemos a Sinval!

lindo poema.

M de Marla disse...

vc me surpreende.

=***